14/01/2013

O conto da princesa em crise.

Não se sabe exatamente onde começou, se talvez acontencia a tempos, ou se começara naquele
momento.
A inocência já não era transpassada em seu olhar.
Pelo contrário.
Seus olhos eram mais duros que rochas, e transmitiam um misto de cinismo e prepotência.
E talvez uma gota de raiva.
Mas talvez também os olhos escondiam uma alma que implorava por um norte, por socorro, pra proteger-se dela  mesma.
Aquela sonoridade doce em sua voz foi substituida por uma voz ríspida, fria, uma voz desconhecida que sabia mentir.
Dificil distinguir até onde ela sabe o que faz, e se sabe que seu silêncio e sua única lágrima
confunde quem a vê.
Quem a regou de amor hoje sente o estomago embrulhar ao imaginar que ela talvez queira se ver livre, tão livre,
e tão distante.

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